há tantas guerras dentro de uma guerra.
é triste;
dói.
não podem ser chamados de humanos,
os que matam.
crianças, jovens, velhos, mulheres, homens.
vidas viram pó.
o que fica é silêncio.
sem memórias.
há tantas guerras dentro de uma guerra.
é triste;
dói.
não podem ser chamados de humanos,
os que matam.
crianças, jovens, velhos, mulheres, homens.
vidas viram pó.
o que fica é silêncio.
sem memórias.
As cenas de terror – racismo brutal – que o noticiário apresentava enquanto tomava meu café me causaram ânsia. Não consegui beber mais nenhum gole do líquido que ainda preenchia a xícara. Estarrecida paralisei. Lembro apenas de olhar para o alto e perguntar: “até quando o racismo nos mostrará cenas de terror?”. Com os olhos encharcados levantei da mesa e segui em silêncio.