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no saquinho de chá

imagem arquivo pessoal, 2021

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uma borboleta azul e vermelha

Ela pousou em mim. Não notei quando ela se acomodou delicadamente na minha blusa. Minha amiga que estava próxima percebeu quando a borboleta pousou em mim. Sorrindo ela disse: “pousou do lado do coração”. Eu segurava uma xícara de chá e falava a sobre os desafios que a vida nos apresenta. Voou.

Tenho uma borboleta tatuada no meu braço. Amo borboletas. Observamos que borboleta havia pousado num carro. Minha amiga se aproximou, aumentou o zoom do celular e fotografou. Cheguei mais perto também. Tive a impressão de que a borboleta esfregava uma asa na outra, esse movimento revelou rapidamente a cor das suas asas. Vermelha e azul – azul brilhante. Não deu tempo fazer registro. Eu vi e minha amiga também. Com os olhos marejados falei: “nunca tinha visto uma borboleta azul de perto”. A borboleta voou pelo céu azul ensolarado. Desapareceu.

Sabe aquele sinal que você pede? Ele pode chegar em forma de borboleta.

sinal do Universo (06/08/2021)

Pisca-alerta

Minha intuição nunca falhou, mas eu falhei. Meu pisca-alerta foi acionado muito antes de você se mostrar indiferente mas não dei atenção, desviei o olhar. Recordo do dia que você me falou: “não tenho medo de te perder, ficarei triste, mas medo não tenho”, essas palavras ressoam como sinos até hoje nos meus ouvidos. Você me recomendou que eu também não tivesse medo de perdê-lo, respondi: “tenho medo de perder quem amo”, com um exemplo ridículo, você me comparou a sua apresentação naquele evento, o qual, segundo você, “não teve medo de que acabasse”. Tentei contra-argumentar mas você não levou a sério, já estava decido. Havia algo errado, você me falou para não me preocupar, “estava tudo certo”. Confiei. Ignorei meu pisca-alerta e segui sem cinto de segurança. Não consegui evitar a colisão. Vi cacos meus por todos os lados. Minha intuição avisou que o sinal era “vermelho perigo” mas apostei no “verde pode seguir em paz”.