respeito
ainda é tabu
O tema maternidade ainda é tabu, apesar das discussões sobre o tema estarem presentes em nossa sociedade. Se a mulher diz: “não quero ter filhos”, não demora para alguém torcer o nariz por sua opção. Se a mulher diz: “quero ter filhos”, também há quem torça o nariz para sua decisão. Torcem o nariz nas outras inúmeras situações ligadas a maternidade, não cabe fazer uma relação aqui. Quero ressaltar uma das situações que certamente virá a discussão novamente, já consigo identificar o movimento nas redes sociais, a mulher que engravida do primeiro filho depois dos quarenta anos de idade. Viviane Araújo, atriz e dançarina, anunciou recentemente que está grávida do seu primeiro filho, aos quarenta e seis anos de idade, e logo se tornou o nome mais procurando nos sites de buscas, se você digitar “Viviane Araújo”, a segunda opção de referência é “Viviane Araújo idade”. Por que ainda é tabu a idade e a maternidade? Já não sabemos que dispomos de uma medicina avançada, que estudos e pesquisas apontam para uma qualidade de gestação após os quarenta anos? Me incomoda ler nas notícias, ainda que nas entrelinhas, o preconceito com a mulher que engravida depois dos quarenta. Um saco precisar ficar se explicando por suas escolhas, ou pelas escolhas que a sua revelia, a própria vida lhe impôs. O fato é que a MULHER decide o que ela quiser, ela nunca colocaria a sua vida e a de outra vida em risco, não tenho dúvidas. SOMOS MULHERES, desculpa ae!
2km é meta alcançável
nos últimos anos me submeti a objetivos inalcançáveis, em alguns momentos não dependiam apenas de mim, haviam condições externas. a gente se frustra – bastante – quando não atingimos o que desejamos ou estabelecemos como meta. ontem saí para correr. estabeleci a minha meta – consciente do meu limite – deu certo. corri até a marca determinada por mim – para minha surpresa o App de corrida marcou 2Km – sensação boa alcançar o objetivo. não tenho dúvidas que os estudos sobre autoconhecimento me trouxe a consciência dos meus limites – composição física e mental – é fundamental para nosso crescimento. todos os dias aprendo mais um pouco comigo mesma. faz tempo que me propus uma meta alcançável, cumpri-la é mágico.
respeito
tenho respeitado meus sentimentos – todos eles – bons ou ruins. já não me escondo com a mesma frequência de meses atrás. assumo minhas risadas e também minhas lágrimas. quando o corpo pesa eu paro – aguardo. têm dias que danço comigo mesma, em outros quase não me suporto. autoconhecimento, caminho repleto de abismos. é uma aventura me (re)encontrar, todos os dias.
um dia de cada vez

O psicólogo me sinalizou para viver um dia por vez, pois, minha pressa em ficar bem – com urgência – pode comprometer meu processo de cura interior. Quero me livrar dessa dor – de coração partido – que consome meus dias. Luto comigo mesma para não chorar ou lamentar pelo que passou. Passou, mas ainda sinto e muito. Domingo é um dos dias que têm me machucado, é quando há uma pausa maior, no tempo, para encarar minhas dores. É domingo e não estou bem, mas o sábado foi um presente do Universo. Assim vou vivendo, um dia de cada vez, me permitindo sentir tudo que existe aqui dentro.
cenas de terror hoje
As cenas de terror – racismo brutal – que o noticiário apresentava enquanto tomava meu café me causaram ânsia. Não consegui beber mais nenhum gole do líquido que ainda preenchia a xícara. Estarrecida paralisei. Lembro apenas de olhar para o alto e perguntar: “até quando o racismo nos mostrará cenas de terror?”. Com os olhos encharcados levantei da mesa e segui em silêncio.
Crescimento colorido
Há pausas na vida que só vamos entender o sentido, depois que passamos um tempo em silêncio. Ouvir os outros é importante, mas se ouvir é essencial.
Aquela velha frase “tudo passa” é um conselho sábio, que devemos respeitar, daqueles que passaram pelos dias cinzas, mas nunca deixaram de acreditar que os dias coloridos chegam. Eles sempre chegam, e quem tem o poder de escolhe a cor somos nós.
Acabei de trocar o cinza escuro pelo “azul da cor do céu”, têm sido dias claros e leves. Não posso negar que o cinza escuro tem todo meu respeito e gratidão pelos ensinamentos que só ele me apresentou. Cores fazem parte do nosso autoconhecimento.
Autocuidado
Vi no instagram
Responsabilidade afetiva
Sim, temos responsabilidade afetiva, é importante respeitar o sentimento do outro nas nossas relações: família, amigos e amores. Independente dos laços afetivos que nos conectam a empatia deve prevalecer, acredito que se colocar no lugar do outro não é um exercício tão complexo. É imprescindível não confundir responsabilidade afetiva com migalhas afetivas, não se trata de oferecer, é sobre respeitar, o que restou. Respeito, tão raro na contemporaneidade. Se priorize, respeite seus sentimentos mas não esqueça que o outro também sente, às vezes, muito mais do que julgamos saber.