“Quando cheguei tudo, tudo / Tudo estava virado / Apenas viro, me viro”
[A Menina Dança – Novos Baianos]
O mundo está preso num looping desde 2019, tem sido desafiador manter-se em equilíbrio.
“Quando cheguei tudo, tudo / Tudo estava virado / Apenas viro, me viro”
[A Menina Dança – Novos Baianos]
O mundo está preso num looping desde 2019, tem sido desafiador manter-se em equilíbrio.
Ó meu pai, se tu existes
Manda a tua força, a gente aqui precisa
De descompromisso, de sabedoria
A pista tá vazia
E a gente não consegue nem sambar
Muda também alguma coisa de lugar
E deixa a luz entrar
Não me deixa esquecer
Não me deixa esquecer
Não me deixa esquecer
Não me deixa esquecer
Não me deixa esquecer
Que a gente não precisa de nada, nada (Não me deixa esquecer)
Que a gente não precisa de nada, nada (Não me deixa esquecer)
Que a gente não precisa de nada, nada (Não me deixa esquecer)
Que a gente não precisa de nada, nada (Não me deixa esquecer)
Que a gente não precisa de nada, nada (Não me deixa esquecer)
Pergunte a um gorila em que ano nós estamos
Nós estamos aí, cara Jorge, pega a espada e corta
Todo o mal que tem nesse mundo
Se o mal te for demais
Ajudo com uma prece e meu verso mais forte
Imagina a nossa terra
Reluzindo o que tem de mais profundo
Imagina o nosso povo todo se entendendo
Em coros, cantos, ó que sorte
Jorge, eu já perdi meu tempo
Encarando o próprio espelho
Medindo amor, contando like
Ouvindo os outros, tendo frio e tendo medo
Tua força, teu cavalo
Meu amparo, minha morada, meu segredo
Tua espada e tua coragem
Me acompanham na jornada desde muito cedo
Não me deixa esquecer
Não me deixa esquecer
Não me deixa esquecer
Não me deixa esquecer
Não me deixa esquecer
Que o melhor lugar (Não me deixa esquecer)
Do mundo é aqui (Não me deixa esquecer)
E agora (Não me deixa esquecer)
Que o melhor lugar (Não me deixa esquecer)
Do mundo é aqui (Não me deixa esquecer)
E agora (Não me deixa esquecer)
Que o melhor lugar (Não me deixa esquecer)
Do mundo é aqui (Não me deixa esquecer)
E todo silêncio assim tenso
É o resto de algum pesadelo
Manifesto equilíbrio tipo cerebelo
Quando o dia arrepia dos pés ao cabelo
Eu deixo fluir é o feng shui
É o som das águas desobstruir
Tudo que tanta mágoa tentou destruir
De farelo em farelo me reconstruí
Tanto dado, tanto caos, quanto cabo, quanto mal
Quanto enrosco, é loucura iniciante ou juízo final
Tanto encosto quanto imposto, vendo rosto posto
Que se não, um vazio brutal
Meu truta, somos poeira das estrelas, nada além
Frutos do acaso, soltos no tempo como nuvens
Luzes que cortam horizontes quando surgem
Ciclos que fecham, saca, assim como tu vens
“Cê gravou isso”
Eu peço a São Jorge
Que o nosso canto o canto de um povo inteiro Cante muito mais
Eu peço a Tins e Bens e Tais
Eu peço a Caetano e Caymmi
Que nos ilumine que o nosso canto cante muito mais
Eu peço a São Jorge
Que o nosso canto o canto de um povo inteiro cante muito mais
Eu peço a Tins e Bens e Tais
Eu peço a Caetano e Caymmi que nos ilumine
Que o nosso canto cante muito mais
[…]
Clareia, luta contra a dor que mora no teu peito, eu sei
Semeia de novo esse sorriso que é abrigo teu.
Música boa clica aqui 𝄞
[...] Confia, confia Que o aperto aí no peito vai mudar de cor E a agonia vai embora quando eu acolho esse terror [...] Mariana Nolasco - Transforma(dor)
Difícil é entender
Que isso tudo vai passar
Espelho meu Acho que a gente precisa conversar
Me diz o que é que tem aí sem ser confusão
Há algo além do medo
Escondido em cada intenção
Esperança de criança
Temperança amansa a dor
Calmaria em meio a tempestade
Silêncio na cidade
No coração de quem buscou transformação
Nem tudo é como a gente gostaria
Mas, algo em mim sempre dizia
Confia, confia
Que o aperto aí no peito vai mudar de cor
E a agonia vai embora quando eu acolho esse terror
Transformador
Transformo a dor
Em toda forma que houver de amor Transformador
Transformo a dor
Em toda forma que houver de amor
Transformador
Transformador
Transformador
Difícil é entender que isso tudo vai passar
Compositores: Mariana Pretoni Nolasco
Não reconheço mais o meu coração
Mas não que ele se recusasse a bater
(…)
E assim, como o tempo
O motor ao relento
Sinto saudades já não me recordo porquê
(…)
Não é um texto para falar sobre reality show, embora esteja acompanhando o desenrolar da edição 21. Este texto é para falar sobre música. Gosto de música – na verdade eu amo música, a arte em forma de música, assim como a fotografia exercem um poder misterioso sobre mim. Constantemente estou descobrindo uma banda, uma cantora, um cantor, uma canção nova. Uma descoberta musical que me tocou e fez todo sentido, no processo de autoconhecimento que encaro no momento, foi a música “Triste, Louca Ou Má” Francisco, El Hombre, cantada pela participante Juliete, da edição 21, do reality show do momento. A letra dessa música foi como um presente para mim, uma descoberta musical que aqueceu meu coração, a letra fala sobre o feminino e todos os estereótipos que carregamos por ser mulher. Somos qualificadas, julgadas, condenadas, pressionadas, discriminadas e etc. Que nós – mulheres – aprendamos sempre um pouco mais sobre nós mesmas e que consigamos “desatinar” sempre que preciso for.
“Eu não me vejo na palavra / Fêmea, alvo de caça / Conformada vítima / Prefiro queimar o mapa / Traçar de novo a estrada / Ver cores nas cinzas / E a vida reinventar. “Triste, Louca Ou Má” Francisco, El Hombre
Pra começar
Cada coisa em seu lugar
E nada como um dia após o outro
Por que apressar?
Se nao sabe onde chegar
Correr em vão se o caminho é longo
Quem se soltar, da vida vai gostar
E a vida vai gostar de volta em dobro
E se tropeçar
Do chão não vai passar
Quem sete vezes cai, levanta oito
Quem julga saber
E esquece de aprender
Coitado de quem se interessa pouco
E quando chorar
Tristeza pra lavar
Num ombro cai metade do sufoco
O novo virá
Pra re-harmonizar
A terra, o ar, a água e o fogo
E sem se queixar
As peças vão voltar
Pra mesma caixa no final do jogo
Pode esperar
O tempo nos dirá
Que nada como um dia após o outro
O tempo dirá (o tempo dirá)
O tempo é que dirá
E nada como um dia após o outro
Pode esperar
O tempo nos dirá
Que nada como um dia após o outro
O tempo dirá (o tempo dirá)
O tempo é que dirá
E nada como um dia após
E nada como um dia após o outro
E nada como um dia após o outro
e nada como um dia após o outro
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