Status

BROWN, Brené. Mais forte do que nunca. 2016.pag 12.

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Citação

citação

SOLNIT, Rebeca. A mãe de todas as perguntas: reflexões sobre os novos feminismos ; tradução Denise Bottmann – 1ª ed. – São Paulo: Companhia das Letras, 2017. p. 28

A tranquilidade de um lugar quieto, da quietude do nosso espírito, da recusa das palavras e da agitação é igual, em termos acústicos, ao silêncio da intimidação ou da repressão, mas, em termos psíquicos e políticos, é algo totalmente diferente. O que não se diz pela busca da serenidade e da introspecção é diferente do que não se diz porque os riscos são grandes ou as barreiras são impeditivas, do mesmo modo como nadar é diferente de se afogar. A quietude está para o barulho assim como o silêncio está para a comunicação.

KAUR, Rupi. Meu corpo minha casa / tradução de Ana Guadalupe. – São Paulo: Planeta, 2020. p.30

não há nada de errado com você

isso é crescimento

isso é transformação

decidir se proteger

se perder na multidão

tentar se resolver

sentir que alguém te usou

e não teve consideração

perder a esperança

ficar sem energia

isso é medo

isso é reflexão

isso é sobrevivência

isso faz parte da vida

– jornada

talvez Jung me entenda…

“Quando alguma coisa escapa da nossa consciência, essa coisa não deixou de existir, do mesmo modo que um automóvel que desaparece na esquina não se desfez no ar. Apenas o perdemos de vista. Assim como podemos, mais tarde, ver novamente o carro, também reencontramos pensamentos temporariamente perdidos.

Parte do inconsciente consiste, portanto, de uma profusão de pensamentos, imagens e impressões provisoriamente ocultos e que, apesar de terem sido perdidos, continuam a influenciar nossas mentes conscientes. Um homem desatento ou “distraído” pode atravessar uma sala para buscar alguma coisa. Ele par parecendo perplexo; esqueceu o que buscava. Suas mãos tateiam pelos objetos de uma mesa como se fosse um sonâmbulo; não se lembra do seu objetivo inicial, mas ainda se deixa, inconscientemente, guiar por ele. Percebe então o que queria. Foi o seu inconsciente que o ajudou a se lembrar”.

JUNG, C. G. O homem e seus símbolos. tradução de Maria Lúcia Pinho. – 3ª. ed. especial. – Rio de Janeiro: HarperCollins Brasil, 2016.

*créditos da imagem clique

Nota

Do que li…

ATWOOD, M. O Conto da Aia. Trad. de Ana Deiró. Rio de Janeiro: Rocco, 2017. p.267

Não quero estar contando essa história.

Não quero contá-la. Não tenho que contar nada, nem para mim mesma nem para mais ninguém. Poderia apenas ficar aqui sentada, sossegadamente. Poderia me retirar. É possível ir tão longe para dentro, descer tão fundo e recuar tanto, que eles jamais conseguiriam fazer você sair.

crédito da imagem Pinterest