quantos impossíveis já fizemos?

Acabo de assistir o filme de animação da Netflix, A Elefanta do Mágico. Não sou crítica em cinema, e esse texto não é uma resenha sobre a película. Para o fim de tarde, de um domingo chuvoso e com a cabeça repleta de questionamentos existenciais, nada mais blasé que assistir um filme "água com açúcar". Eu AMO elefantes, tenho um tatuado na minha pele e gostaria de poder conviver com esses animais. A indicação de filme veio de minha irmã, hoje resolvi apertar o play. A história é bem previsível, mas me deixou com os olhos marejados; a qualidade gráfica da animação é sensacional; a mensagem nos faz refletir sobre coisas básicas da nossa vida; amizade, família, fé, coragem, determinação e esperança. A esperança por dias melhores, por uma saúde melhor, por um mundo melhor. Confesso que a minha esperança "anda" apagada ultimamente, tem sido desafiador volta a acreditar em mim mesma. E aí..." A Elefanta do Mágico", veio me mostrar que sonhar e manter a esperança apesar das nuvens escuras é possível, que com ajuda e apoio podemos enfrentar nossos fantasmas, e que a vida pode ser mágica, se tivermos fé, em nós mesmos e no mundo ao nosso redor. Embora, os tempos difíceis nos façam paralisar por diversas vezes ao longo da nossa existência, há uma força maior que nos guia, o impossível pode ser possível, para além das histórias encantadas e fantasiosas. E você, quantos impossíveis já fez?  >>>>>>>>>>>>>>>>>>>  Confira o trailer de A Elefanta do Mágico  <<<<<<<<<<<<<<<<<<<<<
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Estudos iniciados

DEL PRIORE, Mary. Sobreviventes e guerreiras: uma breve história das mulheres no Brasil: 1500-2000 – São Paulo: Planeta, 2020.

Resistir, manter acesa a chama efêmera da existência, aguentar, sobreviver. “Resistir”, cuja etimologia vem de stare e que significa ficar de pé. Resistimos como respiramos, por exemplo. Resistimos para sobreviver e também para defender nosso valores, sem os quais a vida não tem sentido. O bom é que, ao longo dos tempos, a matéria da qual somos feitas, ou seja, nossa cultura mestiça, resiste cada vez mais e melhor às pressões. E, longe de esconder os conflitos, nós os levamos para a praça pública a fim de encontrar soluções para a violência e para a desigualdade, soluções em que o grito seja substituído pelo diálogo e a concorrência, pela colaboração.