Status

Chorar

Chorar. Colocar tudo para fora. Sentir cada parte do corpo doer. Diminuir ao abraçar a pernas enquanto o corpo treme. Chorar abafando a boca para não gritar, já que é madrugada. Dói. Já senti essa dor antes, ontem completou um ano, apesar de jurar para mim mesma que seria a primeira e última vez. Quebrei meu jurando e cá estou, quebrada novamente em vários pedaços. Ainda bem que sei qual cola usar. Unir os cacos não será tão difícil, confesso que aprendi muito com minha dor no passado. O fundo não será o meu lugar, não dessa vez.

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sem formalidade

Desde ontem sinto vontade de escrever – um texto sentimental – apenas digitar as palavras a medida que elas vêm saindo, sem me preocupar com as regras gramaticais. Construir frases sem formalidades, derramar tudo que vem de dentro de mim. Minha alma tem buscado se (re)conectar com o genuíno do sentir – o amor – no meio desse caos que estamos enfrentando. Digo que está difícil, mas minha amiga me aconselha dizer que é desafiador – o desafio faz parte da caminhada – e quando somos desafiados nos sentimos mais fortes. Acho que o texto sobre sentimentos ficará para outro momento, hoje não consegui me derramar.

Nota

Maturidade

Como eu gosto de conversar com você. Numa das nossas conversas falei: “quando estamos na escola sentimos que há conteúdo demais para aprender, é muita informação para assimilar”. Você concordou: “para aquela idade, era mesmo” e continuou: “não tem como entender certas coisas naquela idade, só depois que vem a maturidade mesmo”. Concordei com suas afirmações. Nunca havia considerado o aprendizado na escola por esse viés. E é exatamente assim na vida, tomamos decisões e agimos de acordo com o que temos no momento. O meio, a idade, o momento político, a Lua, o clima… tudo é instante. A maturidade só vem com o tempo vivido – todos os instantes – a nós, cabe seguir aprendendo e se orgulhar por todos os instantes que fizeram com que chegássemos até aqui.