durante essa semana me descuidei. cheguei a duvidar do meu progresso na terapia – confesso que ainda tenho dúvidas. o mês de abril é carregado de significados, há memórias boas e outras que me ferem a alma – apesar dessa já estar ferida faz tempo. não querer escrever é evitar rememorar um passado – não tão distante assim – de mágoa e sofrimento. faz um ano – mas na verdade fazem três. anos que vi a minha vida inteira tombar depois da implosão – aquelas que assistimos nos filmes. implodi e tombei. os pedaços ainda estão espalhados – existe a possibilidade de não encontrar todos eles – alguns viraram pó. não consigo mentir para mim mesma e nem para as pessoas quando me perguntam como estou. ainda não estou bem – embora o psicólogo sinalize em todas as sessões que há uma excelente evolução. até este momento choro, duvido de mim mesma e penso ter sido a “peça” que fez tudo desandar. “se eu tivesse”, “se eu fizesse”, “se eu falasse”, “se eu fosse” são frases dentre tantas outras que me assombram. qual é o cuidado comigo mesma que estou vivenciando? não quero pensar mas eu penso. penso mas não quero pensar. nossa mente é realmente um campo desconhecido. sigo pisando em falso – estou muito cansada.
Vc já leu A Biblioteca da Meia-Noite? Ajudou me muito, mas tb não estou curada. Acho q nunca estarei. No entanto, ajudou me a entender, ou melhor, aceitar e seguir em frente. Sem saber muito bem a direção, mas levantar e seguir.
CurtirCurtir
Não li esse. Vou procurar para ler, obrigada pela indicação. Levantar e seguir já é um excelente movimento. Força para aí também 😉 Sigamos
CurtirCurtir