O capitalismo impõe que a gente não pare nunca. A linha de produção e de consumo seguem em alta escala nas sociedades. Escutamos que o mundo não pode parar, mas paramos, desaceleramos. A pandemia – obrigou e ainda nos obriga – seguir um ritmo mais devagar e com prudência. O cuidar deixou de ser individual e passou a ser coletivo.
Sinto que falhamos. A grande maioria das pessoas – incluindo nosso descompensado, para não chamar de IDIOTA, Presidente da República, vem negando a existência de um vírus que mata. TODXS nós somos responsáveis, culpados e culpadas pelo que acontece ao nosso redor e para além desse limite também.
O Covid-19 que mata tem chegado cada vez mais perto, e me sinto impotente apesar de seguir todas as recomendações e protocolos – cuidar de mim é também cuidar do outro – mas há aqueles que vão na contramão dos fatos. Acabo de saber que nossa vizinha, de anos, não conseguiu se recuperar da covid após semanas internada na UTI. Mais uma família atingida pela ignorância daqueles que não acreditam na letalidade do vírus.
Peço – na verdade IMPLORO – que tenham um pouco mais de EMPATIA, que se cuidem, que não façam “vistas grossas” para esse vírus que mata. Não dá para achar normal os números de pessoas que morreram e que morrem no momento em que escrevo esse texto.
SE CUIDEM, E CUIDEM DOS SEUS, COVID-19 MATA
#usemáscara #usealcool70 #laveasmãos #matenhadistanciamento #covidmata #bolsonaroidiota #elenãomerepresenta
Houve um momento, no início disso, em que acreditei ser possível uma revolução humana. Tudo o que então diminuía do lado de fora cresceria no lado de dentro. E o passar dos dias mostrou que os mais solidários e conscientes se tornaram ainda mais, sensibilizaram muitos tantos, todavia outros muitos tantos não conhecem sequer o sentido da palavra, qualquer palavra que não esteja no seu vocabulário de duas ou três em estão presentes armamento, negar….mais que nunca é hoje e não amanhã que temos que escrever uma nova história de vida. O meu abraço solidário à perda que a perda de todos nós.
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Gratidão pelas palavras. E é tão triste ver que alguns não aprenderam nada.
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